segunda-feira, abril 29, 2013


"Toda vez que te olho crio um romance, te persigo mudo todos instantes,  falo pouco pois não sou de dar indiretas, me arrependo do que digo em frases incertas. Se eu tento ser direta, o medo me ataca sem poder nada fazer, sei que tento me vencer e acabar com a mudez quando eu chego perto, tudo esqueço e não tenho vez. Me consolo,  foi errado o momento, talvez. Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez! 

Talvez escreva um poema no qual grite o seu nome, nem sei se vale a pena talvez só telefone. Eu me ensaio, mas nada sai, o seu rosto me distrai. E, como um raio, eu encubro , eu disfarço eu camuflo, eu desfaço. Eu respiro bem fundo hoje digo pro mundo mudei rosto e imagem, mas você me sorriu, lá se foi minha coragem você me inibiu."

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